Um estudo, pago pela Microsoft, indica que mais de metade dos adolescentes portugueses utiliza a internet sem qualquer supervisão por parte dos pais, mas um outro, à escala comunitária e co-financiado pela União Europeia, mostra ainda assim que os pais portugueses são dos mais preocupados dos “27”.
Segundo o documento financiado pela empresa de Bill Gates, 73% dos adolescentes portugueses afirmam estar cientes do perigo do contacto com estranhos na internet e de como se proteger. No entanto, o crescente número de casos de “cyber-bulling” mostra outro cenário.
Este estudo revela ainda que 51% dos adolescentes europeus navegam na internet sem qualquer supervisão dos pais e 22% continuam a não utilizar as definições de privacidade para restringir o acesso geral às suas informações pessoais.
Estudo europeu mostra pais portugueses preocupados
No estudo europeu, 33% dos pais portugueses dizem que se sentam a lado dos filhos quando eles usam a Internet em casa.
Uma percentagem acima da média dos países da União Europeia.
35% dos pais portugueses afirmam também que depois de o filho ter usado a internet vão ver o que ele fez, contra os 22% da média dos “27”.
Este estudo europeu revela ainda que os adultos portugueses utilizam pouco a internet, mas juntamente com os franceses e gregos, são os que estão mais preocupados com os seus perigos, em especial com as imagens de sexo, de violência e com os contactos on-line que os filhos poderão ter com adultos.
Mesmo assim mais de metade dos pais portugueses afirma que não utiliza qualquer filtro de protecção. O argumento utilizado é que confiam naquilo que os seus filhos fazem na internet.
Fonte: Renascença (Veículo português)